sábado, 14 de junho de 2014

 

O silêncio que silencia a alma!



Você nunca admitirá,
mas eu sempre continuarei a mesma,
porque afinal é hora de começar de novo,
reenventar um novo fim, mesmo sendo a mesma...

Penso e fico sim um pouco maior,
mas depois admito,
que sempre,
serei a mesma,

Aquela que sempre fui,
e que nunca mudou,
apenas se reenventou,
procurando um novo fim,

A estrada nunca parece tão solitária,
A noite nem tão escura,
o vento nem tão forte,
de dentro reenvento, na maioria dá certo,

E agora é hora de construir a partir do fundo do poço,
até o topo,
pedra sobre pedra,
tijolos a mão,

Seguindo a linha,
saindo do seu eu imaginário,
buscando no fundo aquela luz,
iluminando sim tornando tudo mais facil,

prazer em conhecê-lo,
motivos novos,
sensações renovadas,
a mil sigo, sempre em frente!

                                                                                           Freya....06/2014




NÃO EXISTE ACASO??



Foi o acaso,
não sei,
em uma dessas paradas encontrei um olhar,
desses arrebatadores,
Ah.., o seu olhar,

Daqueles que te corroem por dentro,
sem permissão te invadem,
daqueles que vão te lendo,
linha a linha,

Desses que nos rendem em segundos,
nos levam a loucura em minutos,
e te apresentam rapidamente as estrelas...
e isso apenas com o seu olhar profundo de ser!

Ao primeiro toque,
quando veio, ah o beijo,
seu cabelo, o modo que o conduzia,
o modo como o tocava,
prazer em conhecê-lo, pensei!!

E continuando a beijá-lo
repetia freneticamente,
prazer em conhecê-lo
me sentindo ali, presa!

Me sentindo ali,
presa em suas mãos, me senti
presa ao seu olhar, me senti,
gostando do gosto gostoso da sua boca,
sentindo seu gosto,
gosto gostoso de ter,

...como disse, fico com água na boca,
poisé como agora me sinto!!
Obrigada por todas essas sensações que havia me
esquecido que existiam!!


                                                                                              Freya.....06/2014